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sábado, 11 de maio de 2013
Futebol Maranhense: A conquista de uma paixão nacional
No Maranhão, o esporte veio diretamente
do exterior por meio de Nhozinho Santos, que ao regressar da Inglaterra
em 1905 - onde fora estudar para técnico em indústria textil, na cidade
de Liverpool -, tornara-se um ardoso praticante do “football”, e não se
esqueceu de trazer em sua bagagem os apetrechos necessários à prática
desse esporte: chuteiras, apitos, bolas, etc., como também para outras
atividades esportivas, como o “croket”, “crickt”, tênis.
Assim, naquele final de 1905 reuniram-se na
residência da família Santos, na rua Grande, n.1018, em São Luis, onde
funcionava o Instituto Zoé Cerveira, o líder Nhozinho Santos, seus
irmãos Totó e Maneco, alguns amigos e convidados para tratar da
implantação do “foot ball association” no Maranhão. Estiveram presentes:
John Shipton, John Moon, Ernest Dobler, ingleses empregados na Boat
Steamship Co. Ld. (Mala Real Inglesa) e na Booth Line & Co. Ld., e
os maranhenses Izidoro Aguiar, Edmundo Fernandes, Afonso Gandra, José
Ramos Bastos, Antero Novaes, Carlos Neves, Antero Serejo, e outros mais
(Martins, 1989:284).
Nesta reunão ficou estabelecido que na vasta
área da fábrica de têxteis “Santa Izabel”, seria construído um campo
para a prática do futebol, nascendo assim o Fabril Athletic Club - FAC.
Neste terreno, localizado na
área central da cidade, foram sacrificadas algumas árvores para que
tivesse as dimensões necessárias para a prática do esporte. E
posteriormente houve alguma dificuldade para se arranjar os onze
jogadores para se formarem os times e os treinamentos eram realizados
com dois quadros de oito jogadores cada.
As competições no campo
do FAC começaram a despertar a curiosidade dos transeuntes que assistiam
as partidas através de aberturas, no cercado da Fabril. Ninguém
entendia do que se tratava, ao observarem os rapazes correndo atrás da
bola, pois havia muita disputa e muita algazarra: “Sucederam-se os
treinamentos com os esportistas apurando a forma técnica, entendo melhor
as regras... não havia treinamentos físicos. A resistência vinha em
decorrência do maior tempo dos coletivos que, às vezes, processavam-se
até não ser mais enxergada a bola. Assim, decorreu o ano de 1906, uma ou
outra disputa entre as duas formações, usando camisas e chuteiras e as
bolas importadas” (Martins, 1989: 284-285).
A partir destes
experimentos, deu-se início ao desenvolvimento do futebol maranhense,
conforme os relatos de memória que se seguem até a fase de 1917, ano em
que o esporte e o futebol, em particular, no Maranhão se mostravam
consolidados.
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